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Archive for abril \28\America/Sao_Paulo 2019

Atualização semanal – 28/04/2019

Nenhuma compra feita essa semana.

Nenhum ajuste de stop e nenhum stop foi atingido.

Nenhuma oportunidade de entrada para essa semana.

No radar do mês: AMAR3, BPAC11, BPAN4, GNDI3, PRIO3, SAPR11, TOTS3.

Minha carteira atual de Trend Following:

Data Entrada Ação Period. Estratégia Variação
15/05/2018 IRBR3 Position Rompimento Tendência 94,13%
16/10/2018 LOGN3 Position Rompimento Tendência 74,53%
17/10/2018 IRBR3 Position Rompimento Tendência 42,73%
02/01/2019 TRIS3 Position Rompimento Tendência 14,33%
05/02/2019 JHSF3 Position Rompimento Tendência 18,72%
12/02/2019 IRBR3 Position Rompimento Tendência 6,68%
12/02/2019 LOGN3 Position Rompimento Tendência -6,64%
12/02/2019 MOVI3 Position Rompimento Tendência 12,12%
25/02/2019 JSLG3 Position Rompimento Tendência 14,75%
02/04/2019 KEPL3 Position Rompimento Tendência 0,00%
18/04/2019 BIDI4 Position Rompimento Tendência 10,69%

Bons trades!

Rodrigo Sibin Lichti

Obs: As informações colocadas aqui são simplesmente meus registros pessoais, não são recomendações de investimentos para outras pessoas. Não sou profissional certificado de investimentos e não posso orientar nenhuma pessoa a comprar ou vender determinado ativo. Os comentários e respostas para os leitores são simplesmente trocas de idéias entre investidores.

Categorias:Carteira, Oportunidades

Planilha com indicador FR (Força Relativa) das ações BOVESPA – 28/04/2019

Segue a planilha mensal com as ações da BOVESPA e o valor dos FR:

FR_Acoes_2019-04-28.xlsx

Obs: pode haver distorções (cálculos errados) em algumas ações devido ao atraso no ajuste de preços de proventos ou eventos corporativos pelo meu provedor atual de dados do Metastock.

Abraços a todos e bons trades!

Rodrigo Sibin Lichti

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Categorias:Materiais

Atualização semanal – 20/04/2019

Novas entradas (compras) ocorridas essa semana:

BIDI4 a R$58,18. Colocarei o stop inicial em R$ 53,67 pois essa semana fez um fundo menor que a semana anterior.

Nenhum ajuste de stop.

Nenhum stop foi atingido mas vendi o restante de HGTX3 para comprar BIDI4.

Nenhuma oportunidade de entrada para essa semana.

No radar do mês: APER3, BIDI4, BPAN4, EVEN3, KEPL3, LINX3, MILS3, PPLA11, PRIO3, SAPR11.

Minha carteira atual de Trend Following:

Data Entrada Ação Period. Estratégia Variação
15/05/2018 IRBR3 Position Rompimento Tendência 90,48%
16/10/2018 LOGN3 Position Rompimento Tendência 78,95%
17/10/2018 IRBR3 Position Rompimento Tendência 40,05%
02/01/2019 TRIS3 Position Rompimento Tendência 9,90%
05/02/2019 JHSF3 Position Rompimento Tendência 16,75%
12/02/2019 IRBR3 Position Rompimento Tendência 4,68%
12/02/2019 LOGN3 Position Rompimento Tendência -4,28%
12/02/2019 MOVI3 Position Rompimento Tendência 7,25%
25/02/2019 JSLG3 Position Rompimento Tendência 18,25%
02/04/2019 KEPL3 Position Rompimento Tendência 1,58%
18/04/2019 BIDI4 Position Rompimento Tendência 3,11%

Bons trades!

Rodrigo Sibin Lichti

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Posição fechada em HGTX3 – 18/04/2019

Posição encerrada em HGTX3. Vendi antes do tempo porque ela estava perdendo força e estava surgindo oportunidades mais interessantes.

Segue abaixo o gráfico com as entradas e saídas:

Segue resumo da operação:

Setup: Rompimento Tendência
Data de entrada: 26/11/2018
Preço de entrada: R$ 25,94
Risco inicial
: 6,29%
Data de saída 1
: 02/04/2019
Preço de saída: R$ 30,27
Data de saída 2: 18/04/2019
Preço de saída
: R$ 28,29
Resultado
: +15,04% (com proventos)
Risco/Retorno: 2,39

Bons trades!

Rodrigo Sibin Lichti

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Atualização semanal – 13/04/2019

14 de abril de 2019 4 comentários

Queda forte da bolsa essa semana. No geral minhas ações seguraram bem.

Nenhuma compra feita essa semana.

Ajustes de stop: IRBR3: de 78,63 para 78,99 – primeiras posições

PPLA11 fez uma queda fenomenal e pegou meu stop inicial. Algumas pessoas relataram que pulou o stop. Para aqueles que querem sair da posição a mercado, não importanto o preço do ativo, precisa colocar a ordem de execução com uma diferença grande da ordem de disparo do stop, dessa forma força a saída pelo melhor preço de compra no momento diminuindo para quase zero o risco de pular o stop e ficar com a ordem parada no book de ofertas. Idealmente eu colocaria R$ 0,01 no preço de execução mas a corretora ou a Bovespa não permite, só aceitam uma diferença de 20% ou 30% do preço de mercado, não lembro exatamente qual é, então eu uso o preço de execução um pouco menos de 20% do preço de disparo (stop).

Possíveis entradas para essa semana:

Ação FR Setup Preço entrada Stop inicial Risco
BIDI4 88 Rompimento Tendência 58,11 53,88 -7,28%

No radar do mês: APER3, BIDI4, BPAN4, EVEN3, KEPL3, LINX3, MILS3, PPLA11, PRIO3, SAPR11.

Minha carteira atual de Trend Following:

Data Entrada Ação Period. Estratégia Variação
15/05/2018 IRBR3 Position Rompimento Tendência 95,86%
16/10/2018 LOGN3 Position Rompimento Tendência 84,63%
17/10/2018 IRBR3 Position Rompimento Tendência 44,00%
26/11/2018 HGTX3 Position Rompimento Tendência 10,96%
02/01/2019 TRIS3 Position Rompimento Tendência 8,50%
05/02/2019 JHSF3 Position Rompimento Tendência 22,66%
12/02/2019 IRBR3 Position Rompimento Tendência 7,63%
12/02/2019 LOGN3 Position Rompimento Tendência -1,24%
12/02/2019 MOVI3 Position Rompimento Tendência 1,43%
25/02/2019 JSLG3 Position Rompimento Tendência 22,95%
02/04/2019 KEPL3 Position Rompimento Tendência -2,73%

Bons trades!

Rodrigo Sibin Lichti

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Categorias:Carteira, Oportunidades

O Mito dos Dividendos

Desde os primórdios da bolsa de valores, desde os tempos mais remotos, quando se fala em dividendos até brilha os olhos do investidor! “A empresa X paga bons dividendos”. “Uau! Eu quero ser sócio dessa empresa então!”. Quando se fala em comprar ações de uma empresa já se pensa em ser sócio dela, e por consequência para muitas pessoas já se associa a receber dividendos como forma de renda como consequência dessa sociedade.

Mas será que receber dividendos é bom mesmo? Será que faz sentido? Será que as empresas que pagam bons dividendos são as melhores e mais rentáveis?

Há vários pontos de análise e vou comentar alguns deles a seguir, sob o meu ponto de vista.

1) Dividendos para viver de renda

Vamos começar pelo ponto mais óbvio e que faz mais sentido, usar dividendos para viver de renda. Dividendos é uma forma que muitos investidores usam para ter rendas frequentes para uso em suas vidas. A frequência dessa renda vai depender da data de distribuição de cada empresa, que pode ser mensal, trimestral, semestral, anual, ou datas não frequentes definidas nas assembléias.

O dividend yield (percentual do dividendo distribuido em relação ao preço da ação) médio da Bovespa fica entre 3% e 4% ao ano nos últimos 10 anos, podendo ser maior selecionando empresas que pagam melhores dividendos.

O dividend yield médio selecionando as top 10 pagadoras de 2018 conforme relação mais abaixo fica em 9,55% ao ano. Ambas rentabilidades se aproximam do obtido em produtos de renda fixa no mercado brasileiro, como CDB, tesouro direto e fundos DI ou RF.

Portanto para viver com essa modalidade de renda, é necessário ter um bom capital acumulado. Para uma pessoa que quer uma renda de R$ 120 mil ao ano (R$ 10 mil ao mês), precisa de de uma carteira de R$3,43 milhões com um dividend yield médio de 3,5% ou R$ 1,25 milhão com um dividend yield médio de 9,5%.

Uma pessoa com capital reduzido investido em carteira de dividendos, digamos R$ 100 mil, obterá R$ 3.500 ao ano, ou R$ 291 ao mês com um dividend yield médio de 3,5%. Com um dividend yield médio de 9,5% obteria R$ 9.500 ao ano, ou R$ 791 ao mês. Em ambas situações provavelmente insuficiente para uma renda de sobrevivência.

Então o primeiro ponto é que, na minha opinião, essa modalidade favorece que já tem muito dinheiro acumulado e quer ter uma renda sem precisar vender as ações para reverter em dinheiro. Pessoas com muitos milhões investidos conseguem dezenas ou centenas de milhares de reais fruto desse rendimento, portanto é bem provável que se viva com o valor obtido.

2) Isenção de IR

Uma vantagem dos dividendos é que o valor distribuido é isento de IR. Então se a rentabilidade pode ser aproximar de um investimento de renda fixa, os dividendos levam vantagem na isenção de IR por lei.

3) Crescimento da empresa vs distribuição de dividendos

Normalmente empresas que querem investir mais no negócio, seja em melhorias, pesquisas, ampliação, desenvolvimento, etc pagam menos dividendos. O motivo é simples, quanto menos dinheiro do lucro é distribuido aos acionistas, mais dinheiro é destinado aos investimentos e com isso maiores chances dessas empresas crescerem, se bem administradas, e consequentemente o valor de suas ações.

As empresas maiores pagadoras de dividendos geralmente são empresas que não têm planos de forte crescimento, normalmente por seu ramo de negócio e/ou sua concessão limitada. É o caso das empresas do ramo elétrico, que estão sempre nas top 10 pagadoras. Elas tem um limite de território, clientes de certa forma fixos, então o lucro é utilizado basicamente em inovação (de certa forma limitada perante outros ramos) e manutenção das malhas existentes. Com isso pode-se pagar um dividendo mais generoso aos acionistas.

Agora, um dividendo muito bem pago vai ser na faixa de 15% em um ano. Já uma empresa mid-cap que está se restruturando forte, investindo pesado em vários tipos de melhorias e inovações, ou seja, na evolução do negócio, o valor da ação dessa empresa pode facilmente valorizar mais de 100% em um ano, na verdade várias empresas valorizam muito mais que isso. Obviamente as ações das boas pagadoras de dividendo podem subir também, mas não vou dar spoiler, vai ter assunto de um tema mais abaixo do artigo.

Portanto o investidor deve avaliar se o objetivo é ter ações de empresas que estão com foco em forte crescimento ou que pagem bons dividendos.

4) Ajuste dos preços na data ex-dividendo

Agora vamos entrar nos pontos mais polêmicos! Esse ponto é o que me intriga mais! A data ex-dividendo é a data que as ações compradas não terão mais direito de receber os dividendos da data “com”, que é o dia útil anterior. E na data “ex” ocorre um ajuste no preço da ação, que sofre uma redução exatamente no valor do provento a ser pago.

Então, no meu ponto de vista, não faz sentido nenhum receber dividendos! Se o dividendo é de R$1/ação, o investidor ganhará R$1, porém a ação cai R$1, então na verdade o valor só é tirado do valor da ação e depositado na conta corrente, o que na minha opinião não é vantagem nenhuma, com exceção que quiser viver dessa renda. Se o objetivo da pessoa não for viver de venda, ficará um valor em conta que terá que ser pensado qual ação será comprada, podendo ser a mesma ou outra, e pode não ser um bom momento para comprar. Ou seja, é um estorvo a mais. Eu particularmente prefiro que o valor continue agregado na ação, principalmente se ela estiver em forte tendência de alta, que são as ações que eu busco comprar.

Então se quando fecha o mercado na data “com” e quando abre na data “ex” o valor do patrimônio é o mesmo, qual é a vantagem? Para mim não faz sentido nenhum isso! É uma falsa ilusão de ter rendido alguma coisa, mas não houve rendimento nenhum! Muitas pessoas não tem essa consciência que o dividendo não é um rendimento extra que a empresa está distribuindo, o que está ocorrendo é uma transferência de dinheiro da empresa para o acionista e como consequência a empresa valerá menos.

Exemplificando: uma ação que vale R$20 e ela pagará R$1 de dividendos. Se o preço continuasse R$20, teria rendido 5% naquele período relativo ao que foi pago o dividendo, OK, faria muito sentido. Mas não é assim, na data “ex” a ação abre a R$19 (mais ou menos a variação normal do mercado) e o investidor receberá R$1 na conta na data do pagamento, então ele continua com R$20 de valor de aplicação, ele NÃO ganhou R$1!! Colocando em valores, se você tivesse 1000 dessas ações, se não tivesse dividendos você continuaria com R$ 20 mil. Havendo distribuição de dividendos de R$1, na data “ex” você terá R$ 19 mil em valor de ações e R$ 1 mil quando a empresa pagar os dividendos. De novo, você não ganha nada!! É diferente de uma aplicação qualquer que você investe R$ 20 mil, rende 5%, você fica com os R$ 20 mil MAIS os R$ 1 mil que rendeu.

Portanto a afirmação que os dividendos são um rendimento extra é um MITO. Reiterando: o que ocorre é uma transferência de dinheiro da empresa para o acionista e como consequência a empresa valerá menos.

5) Os preços recuperam depois do ajuste

Quando eu converso com as pessoas que me falam que gostam de receber dividendos e eu falo sobre o ponto anterior da queda do ajuste, quase sempre eu ouço “Ah mas depois os preços recuperam esse ajuste”.

Será mesmo? Será que esse mantra repetido por mais de 90% da pessoas é uma realidade ou um mito? E mantra mesmo, porque eu ouço sempre a mesma frase, é muito engraçado! Será que as pessoas só repetem essa frase que escutaram de alguém ou falam porque viram que é verdade?

Para analisar essa afirmação vamos fazer um estudo. Vamos pegar as 10 ações que mais pagaram dividendos no ano passado (2018). Utilizarei como referência a seguinte matéria: https://economia.uol.com.br/cotacoes/noticias/redacao/2019/01/09/dividendos-2018-yield-quem-pagou-mais.htm

1) Taesa (TAEE11): 13,06%

Provento 1 (02/05): dia seguinte inicia queda e os preços ficam abaixo desse valor até meio de julho, ou seja, 2 meses e meio para voltar ao mesmo patamar, o que não dura muito, voltando a cair e só superar de forma definitiva no ano no início de outubro.

Provento 2 (14/05): data e preço próximos ao provento 1, mesmo comentário.

Provento 3 (09/08): sobe nos próximos dias pós provento porém depois cai de novo. Preços chegam ao mesmo patamar no começo de outubro.

Provento 4 (09/11): preço mantém o patamar na sequência do provento e no mês seguinte sobe.

Provento 5 (17/12): preços caem por 2 dias e voltam a subir, seguindo a tendência prévia.

2) Engie Brasil (EGIE3): 12,22%

Provento 1 (20/08): dia seguinte inicia queda e os preços ficam abaixo desse valor por 2 meses.

Provento 2 (12/11): dia seguinte continua tendência de alta prévia.

Provento 3 (26/12): dia seguinte preços começam a subir.

3) BB Seguridade (BBSE3): 10,86%

Provento 1 (22/02): preços começam a cair e só recuperam o mesmo patamar depois de 10 meses.

Provento 2 (09/08): preços começam a subir na sequência.

Provento 3 (11/12): preços começam a cair e dias depois retomam a tendência de alta prévia.

4) Cemig (CMIG4): 9,38%

Provento 1 (30/04): preços continuam dentro da congestão prévia.

Provento 2 (21/12): preços continua tendência de alta prévia.

5) Itaúsa (ITSA4): 9,04%

Provento 1 (22/02): preços entram em congestão na sequência, e posteriormente havendo queda forte nos preços

Provento 2 (28/02): preços entram em congestão na sequência, e posteriormente havendo queda forte nos preços

Provento 3 (30/05): preços continuam tendência de baixa prévia, precisando de 4 meses para superar de vez o mesmo patamar (no ano)

Provento 4 (17/08): preços continuam tendência de baixa prévia, precisando de 1 mês e meio para superar o mesmo patamar

Provento 5 (31/08): preços seguem a congestão prévia e depois de 1 mês começam a subir

Provento 6 (30/11): preços começam a cair na sequência

Provento 7 (17/12): preços continuam a queda e no fim do mês começam a subir

6) Telefônica (VIVT4): 8,47%

Provento 1 (12/03): preços começam a cair, demorando 9 meses para voltar no mesmo valor

Provento 2 (18/06): preços continuam a tendência de baixa, demorando 4 meses para voltar do mesmo patamar

Provento 3 (05/09): preços continuam a congestão prévia e depois de 2 meses começam a subir

Provento 4 (05/12): preços continuam a tendência de alta prévia

7) Cyrela (CYRE3): 8,47%

Provento 1 (07/05): preços continuam a tendência de baixa prévia, demorando 6 meses para voltar no mesmo patamar

Provento 2 (18/12): preços continuam a tendência de alta prévia

8) Petrobras BR Distribuidora (BRDT3): 8,33%

Provento 1 (01/02): preços continuam a tendência de alta prévia

Provento 2 (25/04): preços sobem nos próximos dias e depois despencam, demorando 5 meses para voltar no mesmo patamar

Provento 3 (11/12): preços começam a subir nos próximos dias

9) MRV (MRVE3): 8,18%

Provento 1 (20/04): preços sobem nos próximos dias e depois caem forte, demorando 8 meses para voltar no mesmo patamar

Provento 2 (28/05): preços caem forte nos próximos dias, demorando 7 meses para voltar no mesmo patamar

Provento 3 (13/12): preços iniciam uma forte tendência de alta na sequência

10) Itaú Unibanco (ITUB4): 7,51%

Provento 1 (31/01): preços caem nos próximos dias e na sequência sobem e ficam 2 meses acima desse patamar

Provento 2 (15/02): preços continuam a tendência de alta prévia e depois ficam em congestão

Provento 3 (28/02): preços entram em congestão mantendo o preço pelos próximos 2 meses

Provento 4 (29/03): preços continuam congestão prévia, mantendo o preço pelo próximos mês

Provento 4 (30/04): preços começam a despencar pelos próximos 2 meses, demorando 6 meses para voltar ao mesmo patamar

Provento 4 (30/05): preços continuam a tendência de baixa prévia, demorando 2 meses para voltar ao mesmo patamar

Provento 4 (29/06): preços sobem na sequência

Provento 4 (31/07): preços começam a cair na sequência, demorando 2 meses para voltar ao mesmo patamar

Provento 4 (17/08): preços entram em congestão

Provento 4 (31/08): preços continuam a congestão prévia

Provento 4 (28/09): preços continuam a tendência de alta prévia

Provento 4 (31/10): preços continuam a tendência de alta prévia

Provento 4 (30/11): preços começam a cair na sequência, demorando 1 mês para voltar ao mesmo patamar

Provento 4 (17/12): preços continuam a cair e depois de alguns dias voltam a subir

Provento 4 (28/12): preços continuam a subir pelos próximos dias

Podemos ver que não houve nenhuma lógica ou verdade que os preços recuperam ou sobem após distribuição de dividendos. Na maior parte das vezes os preços continuam o movimento que estavam fazendo previamente. Em outros casos vemos que há um início de novo movimento dos preços após o provento, sendo esse de alta ou baixa.

Agora, o mercado em geral subiu em 2018, vamos pegar um período maior, que inclui anos bons e ruins. Vamos pegar o período do ano 2012 até agora (abril/2019).

Usei como base as maiores pagadoras de dividendos nos últimos 5 anos, reportagem feita em 2016: https://exame.abril.com.br/mercados/as-maiores-pagadoras-de-dividendos-da-bovespa-nos-ultimos-5/

São 30 ações na listagem, algumas ações não existem mais, não vou analisar todas, vou pegar uma amostragem das que possuem histórico desde 2012 pelo menos, focando nas que tiveram dividend yield maior. No gráfico vou colocar uma seta destacando as datas dos dividendos.

1) Cemig (CMIG4): dividendos médios de 11,2% ao ano

2) Light (LIGT3): dividendos médios de 10,7% ao ano

3) Coelce (COCE5): dividendos médios de 10,3% ao ano

4) Telefônica (VIVT4): dividendos médios de 9,7% ao ano (várias distribuições por ano, não marquei no gráfico)

5) Banco Pine (PINE4): dividendos médios de 7,9% ao ano (distribuições praticamente trimestrais, não marquei no gráfico)

6) Grendene (GRND3): dividendos médios de 7,1% ao ano (distribuições praticamente trimestrais, não marquei no gráfico)

7) CSN (CSNA3): dividendos médios de 6,9% ao ano

Podemos ver que praticamente em todas as ações houveram dividendos distribuidos que houve o ajuste de preço para baixo e os preços continuaram a cair, demorando anos para voltar ao valor original pré-dividendo, em alguns casos não voltou ao preço original até hoje!

Se a empresa for boa, os preços tendem a subir no longo prazo, então cedo ou tarde o preço deve voltar ao patamar anterior ao dividendo, mas se a empresa estiver ruim ou não tão boa, os preços podem continuar caindo e nunca voltar ao patamar anterior!

Portanto essa máxima que o preço desconta o dividendo (cai) mas depois volta, tanto no curto prazo quanto no longo prazo, é totalmente falso, é um MITO.

6) Ações que pagam dividendos dão boa rentabilidade

Agora vamos analisar se as melhores pagadoras de dividendo são um bom negócio, se geram uma boa rentabilidade comparando com o IBOV e com outro grupo de ações que têm foco em crescimento e não dividendos.

Primeiramente, o gráfico do IBOV em 2018:

IBOV

Valor inicial: 76402

Valor final: 87887

Variação: 15,03%

Agora vamos ver a rentabilidade de 2018 das mesmas 10 ações do item anterior. Não vou repetir os mesmos gráficos, qualquer consulta pode ser feita na seção acima. Estou usando o dividendo em percentual do ano informado no mesmo site da listagem.

1) Taesa (TAEE11):

Valor inicial: R$ 20,12

Valor final: R$ 23,60

Variação ação: 17,29%

Proventos: 13,06%

Total ação + proventos = 30,35%

2) Engie Brasil (EGIE3):

Valor inicial: R$ 27,00

Valor final: R$ 33,02

Variação ação: 22,29%

Proventos: 12,22%

Total ação + proventos = 34,51%

3) BB Seguridade (BBSE3):

Valor inicial: R$ 25,44

Valor final: R$ 27,59

Variação ação: 8,45%

Proventos: 10,86%

Total ação + proventos = 19,31%

4) Cemig (CMIG4):

Valor inicial: R$ 6,39

Valor final: R$ 13,86

Variação ação: 116,90%

Proventos: 9,38%

Total ação + proventos = 126,28%

5) Itaúsa (ITSA4):

Valor inicial: R$ 9,04

Valor final: R$ 12,08

Variação ação: 33,62%

Proventos: 9,04%

Total ação + proventos = 42,66%

6) Telefônica (VIVT4):

Valor inicial: R$ 43,86

Valor final: R$ 45,81

Variação ação: 4,44%

Proventos: 8,47%

Total ação + proventos = 12,91%

7) Cyrela (CYRE3):

Valor inicial: R$ 13,22

Valor final: R$ 15,47

Variação ação: 17,01%

Proventos: 8,47%

Total ação + proventos = 25,48%

8) Petrobras BR Distribuidora (BRDT3):

Valor inicial: R$ 16,34

Valor final: R$ 25,70

Variação ação: 57,28%

Proventos: 8,33%

Total ação + proventos = 65,61%

9) MRV (MRVE3):

Valor inicial: R$ 12,59

Valor final: R$ 12,36

Variação ação: 1,82%

Proventos: 8,18%

Total ação + proventos = 10,00%

10) Itaú Unibanco (ITUB4):

Valor inicial: R$ 25,36

Valor final: R$ 33,81

Variação ação: 33,32%

Proventos: 7,51%

Total ação + proventos = 40,83%

Das 10 ações, todas tiveram uma rentabilidade positiva em 2018, o que é um bom começo. Duas delas tiveram rentabilidade menor que o IBOV – VIVT4 e MRVE3, uma teve rentabilidade próxima – BBSE3, e as demais tiveram rentabilidade bem superior.

Agora vamos comparar com ações que tiveram foco em valorização do preço, independente dos proventos:

1) Unipar (UNIP6): 173%

2) IRB Brasil (IRBR3): 157%

3) Log-In Logística (LOGN3): 155%

4) Magazine Luiza (MGLU3): 126%

5) Trisul (TRIS3): 107%

6) B2W (BTOW3): 104%

7) Suzano Papel e Celulose (SUZB3): 103%

8) Locamerica (LCAM3): 102%

9) Fertilizantes Heringer (FHER3): 76%

10) Tenda Construtora (TEND3): 60%

Podemos ver que somente 2 ações da listagem de dividendos tiveram rentabilidade total (variação de preço + proventos distribuidos) maior que a pior da listagem de ganho de preço. Nesta lista houveram 8 ações com rentabilidade acima dos 100% em 2018 e somente uma ação na listagem de dividendos.

Agora vamos analisar o período entre 2012 até 2019, que inclui anos bons e ruins. Vou considerar as mesmas ações usadas no item anterior (5).

Primeiramente, o gráfico do IBOV:

IBOV: 55% (em 7 anos)

1) Cemig (CMIG4): dividendos médios de 11,2% ao ano / variação de preços em 7 anos = 70%

2) Light (LIGT3): dividendos médios de 10,7% ao ano / variação de preços em 7 anos = -17%

3) Coelce (COCE5): dividendos médios de 10,3% ao ano / variação de preços em 7 anos = 84%

4) Telefônica (VIVT4): dividendos médios de 9,7% ao ano / variação de preços em 7 anos = 53%

5) Banco Pine (PINE4): dividendos médios de 7,9% ao ano / variação de preços em 7 anos = -63%

6) Grendene (GRND3): dividendos médios de 7,1% ao ano / variação de preços em 7 anos = 357%

7) CSN (CSNA3): dividendos médios de 6,9% ao ano / variação de preços em 7 anos = -16%

Das 7 ações: 1 teve rentabilidade negativa (PINE4), 2 tiveram variação de preços negativas mas os dividendos deixaram a rentabilidade positiva (LIGT3 e CSNA3). Essas 3 perderam para o IBOV. As 4 demais superaram o IBOV, sendo que 3 delas teriam uma rentabilidade média entre 1% e 2% ao mês (CMIG4, COCE5 e VIVT4) e por fim 1 delas teve um rendimento excelente (GRND3).

Agora vamos comparar com ações que tiveram foco em valorização do preço ao invés dos proventos:

1) Unipar (UNIP6): 2725%

2) Magazine Luiza (MGLU3): 1936%

3) Equatorial Energia (EQTL3): 583%

4) Lojas Renner (LREN3): 454%

5) Estácio (ESTC3): 438%

6) RaiaDrogasil (RADL3): 372%

7) Braskem (BRKM5): 369%

Das 7 ações que focaram em crescimento de preço, todas superaram de lavada as ações que focaram em dividendos. Coloquei somente as top 7 que encontrei, mas se eu fosse continuar a lista, teriam algumas dezenas de ações com muito melhores rendimentos que todas da lista de dividendos (com exceção da GRND3).

Em vários casos os dividendos são altos (perante a média do mercado) porém há perda do valor da ação, ou variação positiva muito pequena que talvez não compense o risco de investimento em renda variável.

Claramente vemos que investir em uma empresa porque paga bons dividendos não é uma boa estratégia quando o objetivo é a multiplicação (crescimento) do patrimônio. Pode-se até ter melhor rentabilidade que o IBOV em alguns casos, melhor rentabilidade que produtos de renda fixa e alguns multimercado, porém quando se compara a outras empresas listadas na bolsa com liquidez aceitável a rentabilidade deixa muito a desejar e o investidor pode ficar com um gostinho de “poderia ter ganhado mais” vendo várias ações dispararem.

Portanto a afirmação que empresas que pagam bons dividendos dão uma boa rentabilidade é um MITO.

7) Comprar mais ações com os dividendos aumenta mais o patrimônio

A próxima análise será relativo a afirmação que mesmo com o preço da ação caindo pelo ajuste do dividendo, usando o dinheiro recebido do provento para comprar mais papéis aumenta mais rápido do patrimônio, pois ao longo do tempo terá maior quantidade de ações.

Será que essa afirmação é verdadeira? Tem alguma relevância ter cada vez mais papéis de determinada empresa para aumento do capital?

Vamos analisar o mesmo conjunto de 10 ações do item 5, onde os gráficos já foram mostrados.

A comparação vai ser feita em relação ao valor da variação da ação mais proventos recebidos, porém não reinvestidos, conforme detalhado no item 6.

Nessa análise utilizarei o dinheiro recebido de proventos junto com o saldo em conta para comprar mais papéis. Como não consta data de pagamento para todos proventos, para finalidade do cálculo será considerado que o pagamento será no dia seguinte (data “ex”) e a compra de novos papéis será feita com o preço de abertura. Será utilizado um capital inicial de R$ 100 mil para efetuar os cálculos. Será comprada a máxima quantidade de ações possíveis pelo lote padrão (múltiplo de 100) e o saldo restante ficará em conta e será somado com os proventos quando recebido, que então serão compradas mais ações se houver capital suficiente. Por fim, no último dia útil do ano de 2018 todas as ações serão liquidadas pelo preço de fechamento e com o patrimônio total em conta será calculada a rentabilidade total do ano.

Aqui estou considerando dividendos mais juros sobre capital. Os proventos foram obtidos nos sites https://www.infomoney.com.br/ e https://br.advfn.com/

1) Taesa (TAEE11):

Início: Saldo = R$ 100.000 | preço ação = R$ 20,12 | qtde ações compradas = 4900 | saldo em conta = R$ 1.412

Provento 1 (02/05) = R$ 0,4625 | para 4900 ações = R$ 2.266,25 | saldo em conta = R$ 3.678,25 | abertura do dia seguinte = R$ 19,95 | ações compradas com novo saldo = 100 | total ações = 5000 | saldo em conta = R$ 1.683,25

Provento 2 (14/05) = R$ 0,7280 | para 5000 ações = R$ 3.640,00 | saldo em conta = R$ 5.323,25 | abertura do dia seguinte = R$ 19,40 | ações compradas com novo saldo = 200 | total ações = 5200 | saldo em conta = R$ 1.443,25

Provento 3 (09/08) = R$ 0,4770 | para 5200 ações = R$ 2.480,40 | saldo em conta = R$ 3.923,65 | abertura do dia seguinte = R$ 19,71 | ações compradas com novo saldo = 100 | total ações = 5300 | saldo em conta = R$ 1.952,65

Provento 4 (09/11) = R$ 0,7116 | para 5300 ações = R$ 3.771,48 | saldo em conta = R$ 5.724,13 | abertura do dia seguinte = R$ 22,19 | ações compradas com novo saldo = 200 | total ações = 5500 | saldo em conta = R$ 1.286,13

Provento 5 (17/12) = R$ 0,3993 | para 5500 ações = R$ 2.196,15 | saldo em conta = R$ 3.482,28 | abertura do dia seguinte = R$ 23,45 | ações compradas com novo saldo = 100 | total ações = 5600 | saldo em conta = R$ 1.137,28

Fim: preço ação = R$ 23,60 | qtde ações = 5500 | valor da venda = R$ 129.800 | saldo final em conta = R$ 130.937,28

RENTABILIDADE REINVESTINDO PROVENTOS = 30,93%

Rentabilidade SEM reinvestir proventos = 30,35%

2) Engie Brasil (EGIE3)

Início: Saldo = R$ 100.000 | preço ação = R$ 27,00 | qtde ações compradas = 3700 | saldo em conta = R$ 100

Provento 1 (20/08) = R$ 1,7557 | para 3700 ações = R$ 6.496,09 | saldo em conta = R$ 6.596,09 | abertura do dia seguinte = R$ 28,72 | ações compradas com novo saldo = 200 | total ações = 3900 | saldo em conta = R$ 852,09

Provento 2 (12/11) = R$ 1,0000 | para 3900 ações = R$ 3.900,00 | saldo em conta = R$ 4.752,09 | abertura do dia seguinte = R$ 32,47 | ações compradas com novo saldo = 100 | total ações = 4000 | saldo em conta = R$ 1.505,09

Provento 3 (26/12) = R$ 0,4866 | para 4000 ações = R$ 1.946,40 | saldo em conta = R$ 3.451,49 | abertura do dia seguinte = R$ 32,70 | ações compradas com novo saldo = 100 | total ações = 4100 | saldo em conta = R$ 181,49

Fim: preço ação = R$ 33,02 | qtde ações = 4100 | valor da venda = R$ 135.382 | saldo final em conta = R$ 135.563,49

RENTABILIDADE REINVESTINDO PROVENTOS = 35,56%

Rentabilidade SEM reinvestir proventos = 34,51%

3) BB Seguridade (BBSE3):

Início: Saldo = R$ 100.000 | preço ação = R$ 25,44 | qtde ações compradas = 3900 | saldo em conta = R$ 784

Provento 1 (22/02) = R$ 0,9557 | para 3900 ações = R$ 3.727,23 | saldo em conta = R$ 4.511,23 | abertura do dia seguinte = R$ 27,55 | ações compradas com novo saldo = 100 | total ações = 4000 | saldo em conta = R$ 1.756,23

Provento 2 (09/08) = R$ 0,7859 | para 4000 ações = R$ 3.143,60 | saldo em conta = R$ 4.899,83 | abertura do dia seguinte = R$ 22,55 | ações compradas com novo saldo = 200 | total ações = 4200 | saldo em conta = R$ 389,83

Provento 3 (11/12) = R$ 1,3523 | para 4200 ações = R$ 5.679,66 | saldo em conta = R$ 6.069,49 | abertura do dia seguinte = R$ 27,00 | ações compradas com novo saldo = 200 | total ações = 4400 | saldo em conta = R$ 669,49

Fim: preço ação = R$ 27,59 | qtde ações = 4400 | valor da venda = R$ 121.396 | saldo final em conta = R$ 122.065,49

RENTABILIDADE REINVESTINDO PROVENTOS = 22,06%

Rentabilidade SEM reinvestir proventos = 19,31%

4) Cemig (CMIG4):

Início: Saldo = R$ 100.000 | preço ação = R$ 6,39 | qtde ações compradas = 15600 | saldo em conta = R$ 316

Provento 1 (30/04) = R$ 0,5003 | para 15600 ações = R$ 7.804,68 | saldo em conta = R$ 8.120,68 | abertura do dia seguinte = R$ 7,91 | ações compradas com novo saldo = 1000 | total ações = 16600 | saldo em conta = R$ 210,68

Provento 2 (21/12) = R$ 0,1440 | para 16600 ações = R$ 2.390,40 | saldo em conta = R$ 2.601,08 | abertura do dia seguinte = R$ 13,21 | ações compradas com novo saldo = 100 | total ações = 16700 | saldo em conta = R$ 1.280,08

Fim: preço ação = R$ 13,86 | qtde ações = 16700 | valor da venda = R$ 231.462 | saldo final em conta = R$ 232.742,08

RENTABILIDADE REINVESTINDO PROVENTOS = 132,74%

Rentabilidade SEM reinvestir proventos = 126,28%

5) Itaúsa (ITSA4):

Início: Saldo = R$ 100.000 | preço ação = R$ 9,04 | qtde ações compradas = 11000 | saldo em conta = R$ 560

Provento 1 (22/02) = R$ 0,6693 | para 11000 ações = R$ 7.362,30 | saldo em conta = R$ 7.922,30 | abertura do dia seguinte = R$ 12,15 | ações compradas com novo saldo = 600 | total ações = 11600 | saldo em conta = R$ 632,30

Provento 2 (28/02) = R$ 0,0150 | para 11600 ações = R$ 174,00 | saldo em conta = R$ 806,30 | abertura do dia seguinte = R$ 11,67 | ações compradas com novo saldo = 0 | total ações = 11600 | saldo em conta = R$ 806,30

Provento 3 (30/05) = R$ 0,0150 | para 11600 ações = R$ 174,00 | saldo em conta = R$ 980,30 | abertura do dia seguinte = R$ 10,25 | ações compradas com novo saldo = 0 | total ações = 11600 | saldo em conta = R$ 980,30

Provento 4 (17/08) = R$ 0,2088 | para 11600 ações = R$ 2.422,08 | saldo em conta = R$ 3.402,38 | abertura do dia seguinte = R$ 9,77 | ações compradas com novo saldo = 300 | total ações = 11900 | saldo em conta = R$ 471,38

Provento 5 (31/08) = R$ 0,0150 | para 11900 ações = R$ 178,50 | saldo em conta = R$ 649,88 | abertura do dia seguinte = R$ 9,46 | ações compradas com novo saldo = 0 | total ações = 11900 | saldo em conta = R$ 649,88

Provento 6 (30/11) = R$ 0,0200 | para 11900 ações = R$ 238,00 | saldo em conta = R$ 887,88 | abertura do dia seguinte = R$ 12,53 | ações compradas com novo saldo = 0 | total ações = 11900 | saldo em conta = R$ 887,88

Provento 7 (17/12) = R$ 0,0081 | para 11900 ações = R$ 96,39 | saldo em conta = R$ 984,27 | abertura do dia seguinte = R$ 11,90 | ações compradas com novo saldo = 0 | total ações = 11900 | saldo em conta = R$ 984,27

Fim: preço ação = R$ 12,08 | qtde ações = 11900 | valor da venda = R$ 143.752 | saldo final em conta = R$ 144.736,27

RENTABILIDADE REINVESTINDO PROVENTOS = 44,73%

Rentabilidade SEM reinvestir proventos = 42,66%

6) Telefônica (VIVT4):

Início: Saldo = R$ 100.000 | preço ação = R$ 43,86 | qtde ações compradas = 2200 | saldo em conta = R$ 3.508

Provento 1 (12/03) = R$ 0,6693 | para 2200 ações = R$ 1.472,46 | saldo em conta = R$ 4.980,46 | abertura do dia seguinte = R$ 46,57 | ações compradas com novo saldo = 100 | total ações = 2300 | saldo em conta = R$ 323,46

Provento 2 (18/06) = R$ 0,0150 | para 2300 ações = R$ 34,50 | saldo em conta = R$ 357,96 | abertura do dia seguinte = R$ 42,48 | ações compradas com novo saldo = 0 | total ações = 2300 | saldo em conta = R$ 357,96

Provento 3 (05/09) = R$ 0,0150 | para 2300 ações = R$ 34,50 | saldo em conta = R$ 392,46 | abertura do dia seguinte = R$ 37,11 | ações compradas com novo saldo = 0 | total ações = 2300 | saldo em conta = R$ 392,46

Provento 4 (05/12) = R$ 0,2088 | para 2300 ações = R$ 480,24 | saldo em conta = R$ 872,70 | abertura do dia seguinte = R$ 44,94 | ações compradas com novo saldo = 0 | total ações = 2300 | saldo em conta = R$ 872,70

Fim: preço ação = R$ 45,81 | qtde ações = 2300 | valor da venda = R$ 105.363 | saldo final em conta = R$ 106.235,70

RENTABILIDADE REINVESTINDO PROVENTOS = 6,23%

Rentabilidade SEM reinvestir proventos = 12,91%

7) Cyrela (CYRE3):

Início: Saldo = R$ 100.000 | preço ação = R$ 13,22 | qtde ações compradas = 7500 | saldo em conta = R$ 850

Provento 1 (07/05) = R$ 0,5209 | para 7500 ações = R$ 3.906,75 | saldo em conta = R$ 4.756,75 | abertura do dia seguinte = R$ 12,84 | ações compradas com novo saldo = 300 | total ações = 7800 | saldo em conta = R$ 904,75

Provento 2 (18/12) = R$ 0,5987 | para 7800 ações = R$ 4.669,86 | saldo em conta = R$ 5.574,61 | abertura do dia seguinte = R$ 15,09 | ações compradas com novo saldo = 300 | total ações = 8100 | saldo em conta = R$ 1.047,61

Fim: preço ação = R$ 15,47 | qtde ações = 8100 | valor da venda = R$ 125.307 | saldo final em conta = R$ 126.354,61

RENTABILIDADE REINVESTINDO PROVENTOS = 26,35%

Rentabilidade SEM reinvestir proventos = 25,48%

8) Petrobras BR Distribuidora (BRDT3):

Início: Saldo = R$ 100.000 | preço ação = R$ 16,34 | qtde ações compradas = 6100 | saldo em conta = R$ 326

Provento 1 (01/02) = R$ 0,5653 | para 6100 ações = R$ 3.448,33 | saldo em conta = R$ 3.774,33 | abertura do dia seguinte = R$ 20,56 | ações compradas com novo saldo = 100 | total ações = 6200 | saldo em conta = R$ 1.718,33

Provento 2 (25/04) = R$ 0,3722 | para 6200 ações = R$ 2.307,64 | saldo em conta = R$ 4.025,97 | abertura do dia seguinte = R$ 21,55 | ações compradas com novo saldo = 100 | total ações = 6300 | saldo em conta = R$ 1.870,97

Provento 3 (11/12) = R$ 0,4839 | para 6300 ações = R$ 3.048,57 | saldo em conta = R$ 4.919,54 | abertura do dia seguinte = R$ 23,55 | ações compradas com novo saldo = 200 | total ações = 6500 | saldo em conta = R$ 209,54

Fim: preço ação = R$ 25,70 | qtde ações = 6500 | valor da venda = R$ 167.050 | saldo final em conta = R$ 167.259,54

RENTABILIDADE REINVESTINDO PROVENTOS = 67,25%

Rentabilidade SEM reinvestir proventos = 65,61%

9) MRV (MRVE3):

Início: Saldo = R$ 100.000 | preço ação = R$ 12,59 | qtde ações compradas = 7900 | saldo em conta = R$ 539

Provento 1 (20/04) = R$ 0,3500 | para 7900 ações = R$ 2.765,00 | saldo em conta = R$ 3.304,00 | abertura do dia seguinte = R$ 12,69 | ações compradas com novo saldo = 200 | total ações = 8100 | saldo em conta = R$ 766,00

Provento 2 (28/05) = R$ 0,3512 | para 8100 ações = R$ 2.844,72 | saldo em conta = R$ 3.610,72 | abertura do dia seguinte = R$ 11,72 | ações compradas com novo saldo = 300 | total ações = 8400 | saldo em conta = R$ 94,72

Provento 3 (13/12) = R$ 0,3300 | para 8400 ações = R$ 2.772,00 | saldo em conta = R$ 2.866,72 | abertura do dia seguinte = R$ 10,55 | ações compradas com novo saldo = 200 | total ações = 8600 | saldo em conta = R$ 756,72

Fim: preço ação = R$ 12,36 | qtde ações = 8600 | valor da venda = R$ 106.296 | saldo final em conta = R$ 107.052,72

RENTABILIDADE REINVESTINDO PROVENTOS = 7,05%

Rentabilidade SEM reinvestir proventos = 10,00%

10) Itaú Unibanco (ITUB4):

Obs: essa ação teve desdobramento em 19/11, onde foi recebido 1 ação para cada 2 ações. O gráfico com esse ajuste de preço por ação, porém nos cálculos abaixo estou usando os valores originais.

Início: Saldo = R$ 100.000 | preço ação = R$ 38,25 | qtde ações compradas = 2600 | saldo em conta = R$ 550

Provento 1 (31/01) = R$ 0,0150 | para 2600 ações = R$ 39,00 | saldo em conta = R$ 589,00 | abertura do dia seguinte = R$ 46,35 | ações compradas com novo saldo = 0 | total ações = 2600 | saldo em conta = R$ 589,00

Provento 2 (15/02) = R$ 2,2430 | para 2600 ações = R$ 5.831,80 | saldo em conta = R$ 6.420,80 | abertura do dia seguinte = R$ 47,31 | ações compradas com novo saldo = 100 | total ações = 2700 | saldo em conta = R$ 1.689,80

Provento 3 (28/02) = R$ 0,0150 | para 2700 ações = R$ 40,50 | saldo em conta = R$ 1.730,30 | abertura do dia seguinte = R$ 47,24 | ações compradas com novo saldo = 0 | total ações = 2700 | saldo em conta = R$ 1.730,30

Provento 4 (29/03) = R$ 0,0150 | para 2700 ações = R$ 40,50 | saldo em conta = R$ 1.770,80 | abertura do dia seguinte = R$ 47,85 | ações compradas com novo saldo = 0 | total ações = 2700 | saldo em conta = R$ 1.770,80

Provento 5 (30/04) = R$ 0,0150 | para 2700 ações = R$ 40,50 | saldo em conta = R$ 1.811,30 | abertura do dia seguinte = R$ 46,86 | ações compradas com novo saldo = 0 | total ações = 2700 | saldo em conta = R$ 1.811,30

Provento 6 (30/05) = R$ 0,0150 | para 2700 ações = R$ 40,50 | saldo em conta = R$ 1.851,80 | abertura do dia seguinte = R$ 40,65 | ações compradas com novo saldo = 0 | total ações = 2700 | saldo em conta = R$ 1.851,80

Provento 7 (29/06) = R$ 0,0150 | para 2700 ações = R$ 40,50 | saldo em conta = R$ 1.892,30 | abertura do dia seguinte = R$ 37,29 | ações compradas com novo saldo = 0 | total ações = 2700 | saldo em conta = R$ 1.892,30

Provento 8 (31/07) = R$ 0,0150 | para 2700 ações = R$ 40,50 | saldo em conta = R$ 1.932,80 | abertura do dia seguinte = R$ 42,51 | ações compradas com novo saldo = 0 | total ações = 2700 | saldo em conta = R$ 1.932,80

Provento 9 (17/08) = R$ 0,7492 | para 2700 ações = R$ 2.022,84 | saldo em conta = R$ 3.955,64 | abertura do dia seguinte = R$ 39,99 | ações compradas com novo saldo = 0 | total ações = 2700 | saldo em conta = R$ 3.955,64

Provento 10 (31/08) = R$ 0,0150 | para 2700 ações = R$ 40,50 | saldo em conta = R$ 3.996,14 | abertura do dia seguinte = R$ 39,63 | ações compradas com novo saldo = 100 | total ações = 2800 | saldo em conta = R$ 33,14

Provento 11 (28/09) = R$ 0,0150 | para 2800 ações = R$ 42,00 | saldo em conta = R$ 75,14 | abertura do dia seguinte = R$ 42,14 | ações compradas com novo saldo = 0 | total ações = 2800 | saldo em conta = R$ 75,14

Provento 12 (31/10) = R$ 0,0150 | para 2800 ações = R$ 42,00 | saldo em conta = R$ 117,14 | abertura do dia seguinte = R$ 47,15 | ações compradas com novo saldo = 0 | total ações = 2800 | saldo em conta = R$ 117,14

Descobramento = para 2800 ações | foi recebido = 1400 ações | total ações = 4200

Provento 13 (30/11) = R$ 0,0150 | para 4200 ações = R$ 63,00 | saldo em conta = R$ 180,14 | abertura do dia seguinte = R$ 35,04 | ações compradas com novo saldo = 0 | total ações = 4200 | saldo em conta = R$ 180,14

Provento 14 (17/12) = R$ 0,0106 | para 4200 ações = R$ 44,52 | saldo em conta = R$ 224,66 | abertura do dia seguinte = R$ 33,06 | ações compradas com novo saldo = 0 | total ações = 4200 | saldo em conta = R$ 224,66

Provento 15 (28/12) = R$ 0,0150 | para 4200 ações = R$ 63,00 | saldo em conta = R$ 287,66 | abertura do dia seguinte = R$ 33,75 | ações compradas com novo saldo = 0 | total ações = 4200 | saldo em conta = R$ 287,66

Fim: preço ação = R$ 33,81 | qtde ações = 4200 | valor da venda = R$ 142.002 | saldo final em conta = R$ 142.289,66

RENTABILIDADE REINVESTINDO PROVENTOS = 42,28%

Rentabilidade SEM reinvestir proventos = 40,83%

Analisando a rentabilidade reinvestindo os proventos com a rentabilidade sem reinvestir vemos que na maioria das vezes há um aumento da rentabilidade e consequentemente do patrimônio quando se compra novas ações com os proventos recebidos, porém esse aumento é muito baixo, em torno de 1% a 2% ao ano. É claro que qualquer dinheiro a mais é bom, mas considerando que estamos lidando com renda variável, especialmente ações, eu considero que é um valor muito baixo para se dizer que é uma estratégia interessante do ponto de vista de crescimento de capital. Se o objetivo é esse e compararmos com a lista de ações com foco em valorização do preço como vimos no item 6, com certeza veremos uma grande diferença no aumento do patrimônio.

Portanto a idéia de que ir comprando mais ações com os dividendos recebidos e consequentemente ir aumentando a quantidade de ações em custódia colabora significamente para aumentar mais o patrimônio investido é PARCIALMENTE UM MITO.

8) Para viver de renda o melhor é investir em empresas boas pagadoras de dividendos

Por fim vamos analisar a situação da pessoa que já tenha um volume de dinheiro razoável e queira viver com a rentabilidade vinda das ações. O mais comum e recomendado nesses casos é ter ações que pagam bons dividendos para utiliza-los como renda, certo? Pois dessa forma não é necessário liquidar nenhuma ação e o rendimento entra na conta, a quantidade de ações permanece a mesma ao longo dos anos.

Mas será que é a melhor forma de obter renda mensal/anual na bolsa de valores? Será que é a forma mais efetiva de investir o capital? Será que investir em ações com foco em crescimento e vender uma parte pequena geraria um melhor aproveitamento?

Não vou entrar na discussão do método para a escolha das ações com foco em crescimento, nem vou aplicar estratégias de entrada e saída, como por exemplo algum trend following, ou seguidor de tendência. Simplesmente vou simular a compra inicial no início de 2012 e ficar comprado até o fim de 2018 para fazer o balanço, o que não é comum para o trader de longo prazo. Vou considerar as mesmas ações usadas no item 5.

Vou utilizar um capital de R$ 1 milhão aplicado no início de 2012. Os dividendos recebidos ao longo de um ano serão guardados e utilizados (gastos) durante o próximo ano. Nas ações com foco em crescimento, será feita uma venda da quantidade necessária de ações para ter um valor médio ao dos dividendos. Vou considerar um valor de R$ 10 mil ao mês, ou R$ 120 mil ao ano, para equiparar aos melhores dividendos recebidos. Dependendo do preço de entrada esse valor necessitaria de pagar IR, o que faria a rendabilidade se equiparar às melhores pagadoras conforme abaixo. Mas caso o investidor vendesse mensalmente abaixo de R$ 20 mil, haveria isenção de IR da mesma forma que os dividendos, portanto a quantidade de ações vendidas seria menor.

Primeiro as ações com foco em dividendos, utilizando os dados e gráficos já informados nos itens anteriores.

1) Cemig (CMIG4)

Capital inicial: R$ 1.000.000
Dividendos médios: 11,2% ao ano
Rentabilidade média por ano: R$ 112.000
Valor médio para gasto mensal: R$ 9.333
Variação de preços em 7 anos: 70%
Capital final: R$ 1.700.000

2) Light (LIGT3)

Capital inicial: R$ 1.000.000
Dividendos médios: 10,7% ao ano
Rentabilidade média por ano: R$ 107.000
Valor médio para gasto mensal: R$ 8.916
Variação de preços em 7 anos: -17%
Capital final: R$ `830.000

3) Coelce (COCE5)

Capital inicial: R$ 1.000.000
Dividendos médios: 10,3% ao ano
Rentabilidade média por ano: R$ 103.000
Valor médio para gasto mensal: R$ 8.583
Variação de preços em 7 anos: 84%
Capital final: R$ 1.840.000

4) Telefônica (VIVT4)

Capital inicial: R$ 1.000.000
Dividendos médios: 9,7% ao ano
Rentabilidade média por ano: R$ 97.000
Valor médio para gasto mensal: R$ 8.083
Variação de preços em 7 anos: 53%
Capital final: R$ 1.530.000

5) Banco Pine (PINE4)

Capital inicial: R$ 1.000.000
Dividendos médios: 7,9% ao ano
Rentabilidade média por ano: R$ 79.000
Valor médio para gasto mensal: R$ 6.583
Variação de preços em 7 anos: -63%
Capital final: R$ 370.000

6) Grendene (GRND3)

Capital inicial: R$ 1.000.000
Dividendos médios: 7,1% ao ano
Rentabilidade média por ano: R$ 71.000
Valor médio para gasto mensal: R$ 5.916
Variação de preços em 7 anos: 357%
Capital final: R$ 4.570.000

7) CSN (CSNA3)

Capital inicial: R$ 1.000.000
Dividendos médios: 6,9% ao ano
Rentabilidade média por ano: R$ 69.000
Valor médio para gasto mensal: R$ 5.750
Variação de preços em 7 anos: -16%
Capital final: R$ 840.000

Nesse cenário onde o investidor utiliza os rendimentos dos dividendos para uso pessoal, como sua previdência própria, das 7 melhores pagadoras de dividendos do período informado, 3 tiveram patrimônio reduzido após 7 anos, 3 tiveram o patrimônio aumentado porém pouco (abaixo de 100% em 7 anos), e 1 teve um grande aumento do patrimônio (GRND3).

Agora vamos ver como ficam as açoes com foco em crescimento. E aqui nem vou considerar os eventuais dividendos que elas distribuiram ao longo desses anos.

1) Unipar (UNIP6)

Capital inicial: R$ 1.000.000
Preço inicial: R$ 1,31
Ações compradas: 763.359

Fim de 2012:
Preço ação: R$ 1,82
Quantidade ações vendidas: 65.934
Ações restante em carteira: 697.425
Capital atual: R$ 1.269.313

Fim de 2013:
Preço ação: R$ 2,45
Quantidade ações vendidas: 48.980
Ações restante em carteira: 648.445
Capital atual: R$ 1.588.691

Fim de 2014:
Preço ação: R$ 2,26
Quantidade ações vendidas: 53.097
Ações restante em carteira: 595.348
Capital atual: R$ 1.345.486

Fim de 2015:
Preço ação: R$ 2,20
Quantidade ações vendidas: 54.545
Ações restante em carteira: 540.802
Capital atual: R$ 1.189.765

Fim de 2016:
Preço ação: R$ 3,81
Quantidade ações vendidas: 31.496
Ações restante em carteira: 509.306
Capital atual: R$ 1.940.457

Fim de 2017:
Preço ação: R$ 13,38
Quantidade ações vendidas: 8.969
Ações restante em carteira: 500.338
Capital atual: R$ 6.694.518

Fim de 2018:
Preço ação: R$ 38,86
Quantidade ações vendidas: 3.088
Ações restante em carteira: 497.250
Capital atual: R$ 19.323.121

RESUMO:
Capital inicial: R$ 1.000.000
Quantidade ações compradas: 763.359
Quantidade ações vendidas: 266.109
Ações restante em carteira: 497.250
Rentabilidade média por ano pelas vendas: R$ 120.000
Valor médio para gasto mensal: R$ 10.000
Capital final: R$ 19.323.121
Variação do patrimônio em 7 anos: 1.832,31%

2) Magazine Luiza (MGLU3)

Capital inicial: R$ 1.000.000
Preço inicial: R$ 8,84
Ações compradas: 113.122

Fim de 2012:
Preço ação: R$ 11,42
Quantidade ações vendidas: 10.508
Ações restante em carteira: 102.614
Capital atual: R$ 1.171.855

Fim de 2013:
Preço ação: R$ 7,00
Quantidade ações vendidas: 17.143
Ações restante em carteira: 85.471
Capital atual: R$ 598.300

Fim de 2014:
Preço ação: R$ 7,24
Quantidade ações vendidas: 16.575
Ações restante em carteira: 68.897
Capital atual: R$ 498.813

Fim de 2015:
Preço ação: R$ 1,46
Quantidade ações necessárias para venda: 82.192

Obs: nessa simulação com o valor da ação em forte queda, a quantidade de ações disponível é menor do que o necessário para a venda, portanto não seria possível fazer o resgate.

Vamos fazer uma nova simulação com essa ação começando o investimento no fim de 2015.

Capital inicial: R$ 1.000.000
Preço inicial: R$ 1,46
Ações compradas: 684.932

Fim de 2016:
Preço ação: R$ 12,95
Quantidade ações vendidas: 9.266
Ações restante em carteira: 675.665
Capital atual: R$ 8.749.863

Fim de 2017:
Preço ação: R$ 80,68
Quantidade ações vendidas: 1.487
Ações restante em carteira: 674.178
Capital atual: R$ 54.392.660

Fim de 2018:
Preço ação: R$ 181,07
Quantidade ações vendidas: 663
Ações restante em carteira: 673.515
Capital atual: R$ 121.953.363

RESUMO:
Capital inicial: R$ 1.000.000
Quantidade ações compradas: 684.932
Quantidade ações vendidas: 11.416
Ações restante em carteira: 673.515
Rentabilidade média por ano pelas vendas: R$ 120.000
Valor médio para gasto mensal: R$ 10.000
Capital final: R$ 121.953.363
Variação do patrimônio em 7 anos: 12.095,34%

3) Equatorial Energia (EQTL3)

Capital inicial: R$ 1.000.000
Preço inicial: R$ 11,42
Ações compradas: 87.566

Fim de 2012:
Preço ação: R$ 17,18
Quantidade ações vendidas: 6.985
Ações restante em carteira: 80.581
Capital atual: R$ 1.384.378

Fim de 2013:
Preço ação: R$ 21,72
Quantidade ações vendidas: 5.525
Ações restante em carteira: 75.056
Capital atual: R$ 1.630.215

Fim de 2014:
Preço ação: R$ 26,09
Quantidade ações vendidas: 4.599
Ações restante em carteira: 70.456
Capital atual: R$ 1.838.210

Fim de 2015:
Preço ação: R$ 34,72
Quantidade ações vendidas: 3.456
Ações restante em carteira: 67.000
Capital atual: R$ 2.326.249

Fim de 2016:
Preço ação: R$ 54,40
Quantidade ações vendidas: 2.206
Ações restante em carteira: 64.794
Capital atual: R$ 3.524.814

Fim de 2017:
Preço ação: R$ 65,65
Quantidade ações vendidas: 1.828
Ações restante em carteira: 62.967
Capital atual: R$ 4.133.751

Fim de 2018:
Preço ação: R$ 74,54
Quantidade ações vendidas: 1.610
Ações restante em carteira: 61.357
Capital atual: R$ 4.573.523

RESUMO:
Capital inicial: R$ 1.000.000
Quantidade ações compradas: 87.566
Quantidade ações vendidas: 26.209
Ações restante em carteira: 61.357
Rentabilidade média por ano pelas vendas: R$ 120.000
Valor médio para gasto mensal: R$ 10.000
Capital final: R$ 4.573.523
Variação do patrimônio em 7 anos: 357,35%

4) Lojas Renner (LREN3)

Capital inicial: R$ 1.000.000
Preço inicial: R$ 7,60
Ações compradas: 131.579

Fim de 2012:
Preço ação: R$ 13,01
Quantidade ações vendidas: 9.224
Ações restante em carteira: 122.355
Capital atual: R$ 1.591.842

Fim de 2013:
Preço ação: R$ 9,98
Quantidade ações vendidas: 12.024
Ações restante em carteira: 110.331
Capital atual: R$ 1.101.106

Fim de 2014:
Preço ação: R$ 12,80
Quantidade ações vendidas: 9.375
Ações restante em carteira: 100.956
Capital atual: R$ 1.292.240

Fim de 2015:
Preço ação: R$ 14,71
Quantidade ações vendidas: 8.158
Ações restante em carteira: 92.799
Capital atual: R$ 1.365.066

Fim de 2016:
Preço ação: R$ 20,33
Quantidade ações vendidas: 5.903
Ações restante em carteira: 86.896
Capital atual: R$ 1.766.594

Fim de 2017:
Preço ação: R$ 35,40
Quantidade ações vendidas: 3.390
Ações restante em carteira: 83.506
Capital atual: R$ 2.956.115

Fim de 2018:
Preço ação: R$ 41,35
Quantidade ações vendidas: 2.902
Ações restante em carteira: 80.604
Capital atual: R$ 3.332.976

RESUMO:
Capital inicial: R$ 1.000.000
Quantidade ações compradas: 131.579
Quantidade ações vendidas: 50.975
Ações restante em carteira: 80.604
Rentabilidade média por ano pelas vendas: R$ 120.000
Valor médio para gasto mensal: R$ 10.000
Capital final: R$ 3.332.976
Variação do patrimônio em 7 anos: 233,30%

5) Estácio (ESTC3)

Capital inicial: R$ 1.000.000
Preço inicial: R$ 4,66
Ações compradas: 214.592

Fim de 2012:
Preço ação: R$ 11,04
Quantidade ações vendidas: 10.870
Ações restante em carteira: 203.723
Capital atual: R$ 2.249.099

Fim de 2013:
Preço ação: R$ 16,21
Quantidade ações vendidas: 7.403
Ações restante em carteira: 196.320
Capital atual: R$ 3.182.345

Fim de 2014:
Preço ação: R$ 20,16
Quantidade ações vendidas: 5.952
Ações restante em carteira: 190.367
Capital atual: R$ 3.837.809

Fim de 2015:
Preço ação: R$ 10,98
Quantidade ações vendidas: 10.929
Ações restante em carteira: 179.439
Capital atual: R$ 1.970.235

Fim de 2016:
Preço ação: R$ 14,50
Quantidade ações vendidas: 8.276
Ações restante em carteira: 171.163
Capital atual: R$ 2.481.859

Fim de 2017:
Preço ação: R$ 30,48
Quantidade ações vendidas: 3.937
Ações restante em carteira: 167.226
Capital atual: R$ 5.097.038

Fim de 2018:
Preço ação: R$ 23,55
Quantidade ações vendidas: 5.096
Ações restante em carteira: 162.130
Capital atual: R$ 3.818.164

RESUMO:
Capital inicial: R$ 1.000.000
Quantidade ações compradas: 214.592
Quantidade ações vendidas: 52.462
Ações restante em carteira: 162.130
Rentabilidade média por ano pelas vendas: R$ 120.000
Valor médio para gasto mensal: R$ 10.000
Capital final: R$ 3.818.164
Variação do patrimônio em 7 anos: 281,82%

6) RaiaDrogasil (RADL3)

Capital inicial: R$ 1.000.000
Preço inicial: R$ 12,27
Ações compradas: 81.500

Fim de 2012:
Preço ação: R$ 22,23
Quantidade ações vendidas: 5.398
Ações restante em carteira: 76.101
Capital atual: R$ 1.691.736

Fim de 2013:
Preço ação: R$ 14,23
Quantidade ações vendidas: 8.433
Ações restante em carteira: 67.669
Capital atual: R$ 962.924

Fim de 2014:
Preço ação: R$ 23,58
Quantidade ações vendidas: 5.089
Ações restante em carteira: 62.580
Capital atual: R$ 1.475.625

Fim de 2015:
Preço ação: R$ 35,09
Quantidade ações vendidas: 3.420
Ações restante em carteira: 59.160
Capital atual: R$ 2.075.916

Fim de 2016:
Preço ação: R$ 59,68
Quantidade ações vendidas: 2.011
Ações restante em carteira: 57.149
Capital atual: R$ 3.410.654

Fim de 2017:
Preço ação: R$ 91,37
Quantidade ações vendidas: 1.313
Ações restante em carteira: 55.836
Capital atual: R$ 5.101.707

Fim de 2018:
Preço ação: R$ 57,00
Quantidade ações vendidas: 2.105
Ações restante em carteira: 53.730
Capital atual: R$ 3.062.634

RESUMO:
Capital inicial: R$ 1.000.000
Quantidade ações compradas: 81.500
Quantidade ações vendidas: 27.769
Ações restante em carteira: 53.730
Rentabilidade média por ano pelas vendas: R$ 120.000
Valor médio para gasto mensal: R$ 10.000
Capital final: R$ 3.062.634
Variação do patrimônio em 7 anos: 206,26%

7) Braskem (BRKM5)

Capital inicial: R$ 1.000.000
Preço inicial: R$ 9,98
Ações compradas: 100.200

Fim de 2012:
Preço ação: R$ 11,03
Quantidade ações vendidas: 10.879
Ações restante em carteira: 89.321
Capital atual: R$ 985.210

Fim de 2013:
Preço ação: R$ 17,04
Quantidade ações vendidas: 7.042
Ações restante em carteira: 82.279
Capital atual: R$ 1.402.030

Fim de 2014:
Preço ação: R$ 14,89
Quantidade ações vendidas: 8.059
Ações restante em carteira: 74.220
Capital atual: R$ 1.105.130

Fim de 2015:
Preço ação: R$ 26,18
Quantidade ações vendidas: 4.584
Ações restante em carteira: 69.636
Capital atual: R$ 1.823.070

Fim de 2016:
Preço ação: R$ 34,04
Quantidade ações vendidas: 3.525
Ações restante em carteira: 66.111
Capital atual: R$ 2.250.409

Fim de 2017:
Preço ação: R$ 42,88
Quantidade ações vendidas: 2.799
Ações restante em carteira: 63.312
Capital atual: R$ 2.714.827

Fim de 2018:
Preço ação: R$ 47,38
Quantidade ações vendidas: 2.533
Ações restante em carteira: 60.779
Capital atual: R$ 2.879.732

RESUMO:
Capital inicial: R$ 1.000.000
Quantidade ações compradas: 100.200
Quantidade ações vendidas: 39.421
Ações restante em carteira: 60.779
Rentabilidade média por ano pelas vendas: R$ 120.000
Valor médio para gasto mensal: R$ 10.000
Capital final: R$ 2.879.732
Variação do patrimônio em 7 anos: 187,97%

Podemos ver que para as ações com foco em crescimento, utilizando a estratégia de vender uma pequena parte das ações para transformar em dinheiro para uso pessoal, mesmo com a diminuição da quantidade de ações ao longo dos anos vemos que todas tiveram um aumento do patrimônio muito bom, todas acima de 180%, algumas com rentabilidade muito superior.

No caso de MGLU3, realizar esse método de vendas de ações periódicas sem uma estratégia de entrada e saída adequada poderia ter quebrado a carteira. Numa estratégia tradicional de trend following jamais teria passado por essa situação pois o encerramento da posição total já teria sido feito bem anteriormente e uma nova compra poderia ter sido feito na retomada da subida.

Um comentário óbvio seria: “Ah mas se eu vender ações frequentemente uma hora elas vão acabar!”. Bem, matematicamente sim, na prática talvez não. Se as ações continuarem subindo décadas seguidas, a medida que o preço vai subindo a quantidade de ações necessárias para liquidar e gerar a renda definida diminui, o que pode ser visto nos exemplos acima. Em determinado momento poderia ser necessário vender menos de 1 ação para gerar a renda do mês. E como quando as ações atingem preços altos elas fazem desobramento, a quantidade de ações pode voltar a aumentar com o tempo e nunca acabar.

Mas para o trader seguidor de tendência de longo prazo, o objetivo nunca será ficar posicionado por muitos anos ou décadas, normalmente ele fica entre 1 e 2 anos. Então com o aumento de patrimônio exemplicado acima, o trader compraria outras ações que estivessem em tendência de forte crescimento, ficando posicionado somente enquanto essa tendência durasse. Portanto o comentário que em um momento a quantidade de ações acabariam não faz sentido nessa abordagem. Mesmo com quantidade de ações menor do que quando a compra foi feita, o valor do patrimônio é bem maior e é isso que importa. O que importa é a quantidade de DINHEIRO e não de AÇÕES!! Ao encerrar a posição na determinada ação e liquidar o dinheiro, esse patrimônio aumentado seria aplicado em outra ação com uma nova quantidade de ações dependendo do seu preço e o procedimento continuaria.

Ou seja, o cidadão mesmo que aposentado poderia continuar sua estratégia de investir ou fazer trades buscando ações com forte crescimento que assim conseguiria os rendimentos que as melhores pagadoras de dividendos dão e ainda sim poderia conseguir um maior aumento de seu patrimônio, conseguindo assim também que sua retirada mensal/anual pudesse ser aumentada ao longo dos anos, promovendo uma melhor qualidade de vida.

Portanto a afirmação popular que para viver de renda o melhor é investir em empresas boas pagadoras de dividendos é um MITO.

CONCLUSÃO

Do MEU ponto de vista, focando nos pontos que escolhi para analisar que são as frases mais faladas sobre o tema no mercado a fora, eu NÃO acho que montar uma carteira focada em empresas que pagam melhores dividendos é uma boa estratégia. Meu foco sempre foi buscar ações com força de tendência e que possam ter uma grande variação de alta nos preços. Eu acredito que dessa forma o patrimônio pessoal pode crescer de forma bem mais rápida e com uma bom nível segurança com controle de risco adequado.

Como todos sabem eu tenho perfil extremamente técnico, em nenhum momento entrei no mérito dos fundamentos da empresas, que apesar de pagarem bons dividendos talvez não entraria da lista de um investidor. Também não analisei a “segurança” e “estabilidade” de uma ação que paga bons dividendos tem durante períodos de crise. E também não foquei na análise de carteiras de pessoas multi-milionárias ou bilionárias, bem como fundos em geral, porque para uma grande quantidade de dinheiro a história é completamente diferente, meu foco foi pensando mais no investidor pessoa física comum, que engloba a grande maioria dos investidores em bolsa.

Esse tema de dividendos é bem polêmico, principalmente porque a maioria dos investidores nunca analisou todos os fatos envolvidos e acredita em frases ouvidas no mercado, repetindo-as sem saber se é verdade ou mito. E mesmo entre o público mais experiente esse tema gera alguma polêmica entre as discussões. Eu tenho minhas opiniões e conviccções que muitas vezes são totalmente contrárias da grande maioria dos investidores e traders e talvez nesse assunto de dividendos também seja, pelo menos em todas as conversas que tive ao longo da minha vida de trader eu sei que são.

Estou totalmente aberto a comentários, sugestões, correções e críticas!

Bons aprendizados, reflexões e trades a todos!

Rodrigo Sibin Lichti

Obs: As informações colocadas aqui são simplesmente meus registros pessoais, não são recomendações de investimentos para outras pessoas. Não sou profissional certificado de investimentos e não posso orientar nenhuma pessoa a comprar ou vender determinado ativo. Os comentários e respostas para os leitores são simplesmente trocas de idéias entre investidores.

Categorias:Aprendizado, Artigos

Atualização semanal – 06/04/2019

Novas entradas (compras) ocorridas essa semana, ambas com posição reduzida:

PPLA11 a R$2,70.
KEPL3 a R$18,30.

Ajustes de stop:

HGTX3: de 24,40 para 24,29 (proventos)
IRBR3: de 74,73 para 78,63 – primeiras posições
JHSF3: de 1,87 para 1,80 (proventos)
JSLG3: de 8,28 para 8,73

Nenhum stop foi atingido. Vendi uma parte de HGTX3 que está devagar para comprar as ações acima.

Nenhuma oportunidade de entrada para essa semana.

No radar do mês: APER3, BIDI4, BPAN4, EVEN3, KEPL3, LINX3, MILS3, PPLA11, PRIO3, SAPR11.

Minha carteira atual de Trend Following:

Data Entrada Ação Period. Estratégia Variação
15/05/2018 IRBR3 Position Rompimento Tendência 95,00%
16/10/2018 LOGN3 Position Rompimento Tendência 86,95%
17/10/2018 IRBR3 Position Rompimento Tendência 43,37%
26/11/2018 HGTX3 Position Rompimento Tendência 14,82%
02/01/2019 TRIS3 Position Rompimento Tendência 12,93%
05/02/2019 JHSF3 Position Rompimento Tendência 20,69%
12/02/2019 IRBR3 Position Rompimento Tendência 7,16%
12/02/2019 LOGN3 Position Rompimento Tendência 0,00%
12/02/2019 MOVI3 Position Rompimento Tendência 13,07%
25/02/2019 JSLG3 Position Rompimento Tendência 25,14%
01/04/2019 PPLA11 Position Rompimento Tendência -2,59%
02/04/2019 KEPL3 Position Rompimento Tendência 1,91%

Bons trades!

Rodrigo Sibin Lichti

Obs: As informações colocadas aqui são simplesmente meus registros pessoais, não são recomendações de investimentos para outras pessoas. Não sou profissional certificado de investimentos e não posso orientar nenhuma pessoa a comprar ou vender determinado ativo. Os comentários e respostas para os leitores são simplesmente trocas de idéias entre investidores.

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